Utilização de bancos de dados para identificar características de produtos relevantes para o cliente. Possibilidade para desenvolver modelos de probabilidades ou para medir o efeito de variáveis em uma resposta contínua (faturamento, lucro, custo). Modelos automatizados de custo de produto para acelerar as análises e avaliar riscos/ exposição para variáveis externas (dólar, commodities, inflação).
Projeção de receita para determinadas linhas de produto identificando tendências/ sazonalidades para otimizações ou propostas de linhas substitutas. Correlação das melhorias técnicas nos indicadores de qualidade. Projeções de mercado para análise de viabilidade de projetos.
O principal benefício para a engenharia é a comparação do portfólio de produtos com os concorrentes. Estes comparativos técnicos podem identificar quais as melhorias necessárias no nosso portfólio e validar nichos de atuação que os concorrentes não estão.
Antes de desenvolver o produto, podemos avaliar a aceitação de features/ funcionalidades/ características dos produtos. O mesmo vale para linhas de produto disponíveis no mercado, que muitas vezes não atendem a expectativa do cliente. Em algumas situações esta ferramenta auxilia a empresa a tomar a decisão para descontinuar uma linha de produto (phase-out) e reduzir complexidade fabril.
As principais oportunidades de revisão de processo na engenharia estão em Customizações de Produtos e Desenvolvimento de Novos Produtos. Em ambos é possível trabalhar com classificação de projetos e direcionamento para equipes de acordo com a complexidade do desenvolvimento. Esta organização tem impacto direto na produtividade e alinhamento com a estratégia de crescimento da empresa.
Sugestão apresentada para o processo de Gestão Empresarial.
Ter um padrão de fases dos desenvolvimento e atividades, visam maximizar o retorno financeiro do projeto e reduzir o risco técnico e fabril com o seu avanço. A implementação deste processo foca em ferramentas muito difundidas no mercado como FMEA, QFD, prototipagem para validação de conceito (uso de MSE, COV, DOE), tomada de decisão no momento do investimento financeiro com risco mínimo.
Para endereçar a falta de recursos para desenvolver produtos, uma das alternativas é contratar mais pessoas e a outra é trabalhar na priorização de projetos com a Gestão de Portfólio. Esta definição estrutura a tomada de decisão para os projetos mais relevantes, evitando negociações por recursos pontuais, onde prevalece a afinidade entre as pessoas ao invés do melhor para a empresa.
É comum as empresas alocarem como líder de projeto, o profissional com maior conhecimento técnico referente ao escopo. E é ainda mais comum que este tipo de perfil de profissional, priorize a execução das atividades técnicas em detrimento a gestão do projeto. é possível conciliar os 2 papéis: Líder do Projeto e Especialista Técnico.
Workshops de curta duração (~2dias) podem ser realizados com os principais projetos selecionados para os líderes. Neste tipo de evento, além do aprendizado das técnicas, os projetos já saem planejados.
Uma série de ferramentas pode ser utilizada para implantar soluções de engenharia (Design for Six Sigma, DOE, COV, MSE).
As aplicações mais comuns são para resolver problemas de qualidade ou otimizar o custo do produto/processo.
Após conhecer as ferramentas e ver os resultados muitas empresas procuram pela capacitação das suas equipes: Yellow Belt, Green Belt, Black Belt, Six Sigma para Executivos.